por Duvessa
No início éramos parte da natureza. Vivíamos nos campos, onde fertilizávamos com o nosso sangue menstrual os frutos da terra. Paríamos nossos filhos em cabanas, debaixo das árvores e nos rios. Tínhamos nossos amantes nos braços cobertos pelo manto do céu, onde a cumplicidade da lua nos velava em silêncio. As cachoeiras, os mares, éramos tudo e todos.
Depois vieram os dias tristes das fogueiras, calaram as vozes de mulheres inteligentes, sensíveis e criativas. Levaram ao fogo bravas guerreiras. As sobreviventes preservaram sua arte e seus conhecimentos usando-os nos lugares onde não pudessem ser vistas. Passaram suas receitas, contos, feitiços e sortilégios oralmente para as mais novas, escreveram nos seus grimórios suas poções, encantamentos e história da Arte, pois sabiam que viria um dia em que todas sairiam de seus anonimatos.
Ainda hoje a sombra da fogueira nos espreita, no preconceito e na maneira fútil como a mulher Bruxa ainda hoje é tratada. O estereótipo de mulher feia e despenteada que impuseram como característica da bruxa é uma sombra de anos de uma mentira cruel. Ser Bruxa hoje é manter vivo o respeito pela natureza que nossas antepassadas tinham. É amar cada ser do universo com o único. É saber ser responsável pelo planeta Terra. É amar a nossa Gaia como Mãe, que nos abriga em seu seio maternal. Ser bruxa é cuidar dos filhos com amor e compaixão. É ser amiga e amante do companheiro, mesmo sbendo que amor não tem garantias e o vencimento pode ser breve. Ser bruxa hoje é ser irmã, amiga e cúmplice de todas as mulheres que fazem parte do nosso círculo de vida. Ser Bruxa hoje é ter uma consciência social, política e ecológica. É acreditar que não precisamos de lei que nos diga para sermos tolerantes com os diferentes, pois sabemos e essas diferenças é que nos motivam a amar e respeitar o outro como singular. Já amamos o outro na magnitude de ser único no universo. Ser Bruxa hoje é ser-se.
No início éramos parte da natureza. Vivíamos nos campos, onde fertilizávamos com o nosso sangue menstrual os frutos da terra. Paríamos nossos filhos em cabanas, debaixo das árvores e nos rios. Tínhamos nossos amantes nos braços cobertos pelo manto do céu, onde a cumplicidade da lua nos velava em silêncio. As cachoeiras, os mares, éramos tudo e todos.
Depois vieram os dias tristes das fogueiras, calaram as vozes de mulheres inteligentes, sensíveis e criativas. Levaram ao fogo bravas guerreiras. As sobreviventes preservaram sua arte e seus conhecimentos usando-os nos lugares onde não pudessem ser vistas. Passaram suas receitas, contos, feitiços e sortilégios oralmente para as mais novas, escreveram nos seus grimórios suas poções, encantamentos e história da Arte, pois sabiam que viria um dia em que todas sairiam de seus anonimatos.
Ainda hoje a sombra da fogueira nos espreita, no preconceito e na maneira fútil como a mulher Bruxa ainda hoje é tratada. O estereótipo de mulher feia e despenteada que impuseram como característica da bruxa é uma sombra de anos de uma mentira cruel. Ser Bruxa hoje é manter vivo o respeito pela natureza que nossas antepassadas tinham. É amar cada ser do universo com o único. É saber ser responsável pelo planeta Terra. É amar a nossa Gaia como Mãe, que nos abriga em seu seio maternal. Ser bruxa é cuidar dos filhos com amor e compaixão. É ser amiga e amante do companheiro, mesmo sbendo que amor não tem garantias e o vencimento pode ser breve. Ser bruxa hoje é ser irmã, amiga e cúmplice de todas as mulheres que fazem parte do nosso círculo de vida. Ser Bruxa hoje é ter uma consciência social, política e ecológica. É acreditar que não precisamos de lei que nos diga para sermos tolerantes com os diferentes, pois sabemos e essas diferenças é que nos motivam a amar e respeitar o outro como singular. Já amamos o outro na magnitude de ser único no universo. Ser Bruxa hoje é ser-se.
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