Essa
é uma das muitas imagens que representam a Árvore Celta da Vida.
Ela
tem um papel essencial na espiritualidade Celta. Para esse povo as árvores eram
a fonte da sobrevivência – dava os
frutos, o abrigo e o combustível para cozinhar e aquecer. Sem as árvores seria
muito difícil viver.
A madeira de árvores
sagradas possuem propriedades mágicas, que podem ser vistas no alfabeto Celta,
o Ogham, onde cada letra representa um árvore sagrada. Algumas árvores dão
frutos, algumas madeira para fazer armas, outras foram sacralizadas às fadas ou
aos Deuses.
Nas histórias contadas
pelos Celtas, as árvores eram seres de sabedoria. Criaram o alfabeto, o calendário e eram entrada para os reinos dos Deuses.
Árvores são uma conexão
com o mundo dos espíritos e também portais para outros mundos. A mais sagrada
das árvores é o Carvalho, que presenta o axis
mundi, o centro do mundo. O nome celta do Carvalho, Daur, é a origem da
palavra door (porta em inglês) – a raiz do carvalho era literalmente a porta
para o outro mundo, o reino das fadas.
Uma das lendas
Irlandesas, que também giram em torno das árvores, conta que se alguém dormisse
perto de uma certa árvore poderia acordar no reino das fadas.
Nas lendas dos Deuses
Celtas, as árvores guardam conhecimento sagrado e trazem cura, abrigo e
sabedoria. Elas
levam mensagens a outros reinos e traz bençãos.
O Green Man, uma das faces do Deus, também deriva das árvores Celtas e representa não só o espírito da natureza, da floresta e da caça, mas também está associado à alegria e à descontração. É uma Divindade que aparece em várias representações como um homem coberto de folhas. Sua face com múltiplas folhas aparece em construções de antigas tabernas, espalhadas por toda a Europa,representando a sua ligação com a embriaguez através do vinho.
Fonte: Dícionário de Símbolos
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